Infelizmente enquanto você se mata de trabalhar para estudar ou formar seus filhos, e às vezes até fica endividado com o FIES, para que seja concretizada a tão sonhada formação superior, o estado de Minas Gerais investe em programas para contribuir na ressocialização dos seus detentos de maneira não menos humilhante que a do auxílio reclusão. Sim, estes mais de R$900,00 que o detento recebe quando trabalhou de carteira assinada antes de matar, roubar, estuprar e prejudicar sua família ou sua integridade física, e do outro lado vemos o trabalhador ralando pra receber vencimentos pouco acima de R$600,00.
Dá até vontade de rir de tudo o que o Brasil vem passando através dos atos incompetentes de nossos administradores das leis. Neste caso, seria mais justo se eles tivessem a oportunidade do curso superior e de usufruírem dos benefícios do FIES, como todo cidadão tem, e por consequência pagar suas dívidas após a formatura como é cobrado dos demais beneficiados deste país das injustiças. É certo sim, ajudar e dar toda essa assistência aos bandidos, porque muitos não tiveram oportunidades, mas pelo menos deveria ser a mesma oportunidade que o homem de bem possui e na mesma intensidade!
Neste caso é de admirar a administração prisional, pois através do empenho dos "condutores e conduzidos" com muito trabalho e dedicação, é possível sobressairmos em relação aos demais estados da federação nos dando mérito até no exterior por nossa ''máquina penitenciária'' bem conduzida. O problema é que o povo não vê dessa forma, o povo quer ter seus direitos e na verdade nem tem mais liberdade, ainda por cima sente-se humilhado diante de tanta diferença no tratamento entre cidadão e infrator da lei.
Estamos nos destacando muito no estrangeiro em matéria de cuidar de bandidos pelo que podemos entender, mas, em contrapartida vemos um Brasil revoltado com tantas falhas no código penal e tanta corrupção das pessoas em quem confiamos nas urnas ou somos obrigados a confiar em algumas outras após terem sido aprovadas em concursos públicos.
A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) firmou parcerias com Organizações Não Governamentais e com uma faculdade, que irão oferecer 4.600 vagas em cursos profissionalizantes e 200 vagas no ensino superior. Os Termos de Cooperação Técnica (TCT) foram assinados na abertura do I Seminário Estadual de Educação nas Prisões, organizado pela Diretoria de Ensino e Profissionalização (DEP) da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi).Presos que concluíram o Ensino Superior e fizeram, neste ano, a prova do ENEM poderão, ainda, matricular-se em cursos superiores a partir do ano que vem. A parceria firmada entre a Seds e o Centro de Gestão Empreendedora FEAD garante 200 vagas aos detentos mineiros nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Turismo.
Os presos terão bolsa integral até a conclusão do curso, mesmo que já tenham cumprido a pena.
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