O CAOS ADMINISTRATIVO INSTITUCIONAL
Durante
treze anos de serviço público, dos quais mais de cinco anos foram bem prestados
ao serviço de segurança federal, nos últimos oito anos tenho tentado
compreender o que motiva tanta desorganização Administrativa em algumas
instituições Estaduais que são o poder Estatal na segurança pública.
Lembro-me
do tempo em que estava soldado no Exército onde o setor de pessoal,
exemplarmente, buscava o servidor para informar-lhe sobre alguma publicação que
ocorria sobre ele na imprensa oficial.
Difícil
chegar a uma justificativa plausível para atitudes INVERSAS que ocorrem na
esfera da segurança pública Estadual, onde vários servidores são prejudicados
pela omissão de seus direitos, além do que, os setores de pessoal que são pagos
para acompanhar a situação funcional de cada servidor, não fazem a mínima
questão de levar as informações à conhecimento dos profissionais que têm outras
atribuições sob seus cuidados.
Isso é o
que se pode observar ao testemunhar uma CONFUSÃO generalizada nos atos
administrativos, nas interpretações e imposições de comportamentos tidos como
sendo mandamentos legais, mesmo sendo nitidamente o inverso, especialmente, as
regulamentações que são “desinterpretadas” e, como se faz em uma ditadura, são
impostas aos servidores, pais e mães, gestores de famílias, como se não
estivessemos em um Estado Democrático de Direitos.
Vemos que
os homens da lei, legítimos representantes do Estado, já não sabem
ao certo se estão regidos por uma democracia ou por um outro tipo diverso de
governo.
O que tem
provocado maior(es) tensão(sões) é a desorientação demonstrada nos mandos e muitos desmandos, os
quais, “absurdamente” extrapolam todo e qualquer tipo de mandamento legal, que
um dia foi criado para preservação da qualidade dos serviços públicos, além
daqueles limites que são criados para manter o controle, civilizadamente,
social.
Os atos
que a cada dia são impostos aos servidores públicos de quase todas as
instituições, DESPERTAM sérias duvidas sobre a que pé se encontra a validade e
o respeito aos mandamentos contidos na "jovem Carta", a qual, até bem
pouco tempo, era reconhecida como "CARTA MAGNA"; porém, com tão
tenra idade, já não se faz ser respeitada.
Fica a
dúvida:
Como vou
convencer meus comandados a cumprir e fazer cumprir as leis, quando, meus
superiores e eu próprio, INSISTIMOS em geri-los de forma absurdamente INVERSA??
Será este
um sinal do fim do Estado Democrático de Direito?
Postado por: DJO
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