DIA 30 DE JANEIRO, PARALISAÇÃO NACIONAL DO SISTEMA PRISIONAL
Após o veto do Projeto de Lei 87/2011 (Porte de arma integral para os agentes penitenciários) pela presidente Dilma, várias reuniões foram realizadas por diversos grupos sindicais no país para debates e para encontrarem a melhor forma de reivindicarem seu direito para o bem estar e proteção da categoria, pois os agente prisionais vivem em constante perigo dentro e fora dos presídios e são muito bem treinados e capacitados para a utilização do armamento das instituições, e consequentemente estão aptos para adquirirem e portarem suas armas particulares.
Líderes sindicais e representantes da Federação Nacional dos Servidores Penitenciários (Fenaspen), optaram pela paralisação parcial das atividades penitenciárias em todo o país no dia 30 de janeiro pelo período de 24 horas, com o intuito de despertar o interesse dos parlamentares para que possam reverter esta situação para que cenas como estas na imagem à baixo não se repitam.
No estado de Minas Gerais também ficou decidido pelo sindicato ( SINDASP- MG ) que haverá a paralisação, de acordo com as normas previstas em lei, para evitar possíveis demissões como acontecido em 2009 na última greve estadual, onde os agentes buscavam melhores condições de trabalho e estabilidade para os contratados que correspondem em torno de uns 90% do efetivo prisional e foram escorraçados por Policiais Militares em frente à Penitenciária Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, quebrando a harmonia almejada pelas corporações de segurança pública.
Com a paralisação, os Agentes Penitenciários Federais e Estaduais possivelmente serão vitoriosos em sua luta pela garantia de se defenderem contra possíveis atentados como já acompanhamos recentemente no Estado de São Paulo, onde muitos policiais e agentes foram mortos ou feridos por criminosos em seus dias de folga e até mesmo em horário de lazer com a família.
A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) reconhece a legitimidade da paralisação dos agentes de segurança penitenciária e informa que os serviços básicos das unidades prisionais no Estado não sofrerão alteração.
Fonte: www.otempo.com.br
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